(Foto: RCI FM 98 )
A operação da Polícia Civil do Rio na comunidade do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para cumprir 56 mandados de prisão e finalizar o inquérito em andamento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), sobre o desaparecimento dos meninos Lucas Matheus, de 9 anos; Alexandre, de 11 anos e Fernando Henrique, de 12 anos, no dia 27 de dezembro do ano passado, resultou, até o momento, no cumprimento de 33 mandados de prisão.
Entre eles, 15 foram detidos na ação que começou hoje (9) cedo e tem a participação de 250 policiais da delegacia, do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Outros já estavam presos.
As investigações da Polícia Civil indicaram que os meninos foram mortos por traficantes da comunidade com autorização de um chefe de facção que controla a venda de drogas na região. O motivo seria um suposto roubo de uma gaiola de passarinho pelas crianças. Moradores da comunidade do Castelar, os meninos foram vistos pela última vez, como mostraram imagens de câmeras de segurança, próximos de uma feira livre da região.
A polícia apurou que o chefe da facção na Castelar não foi informado de que se tratavam de meninos quando recebeu o pedido do gerente para a autorização. O desaparecimento dos meninos teve muita repercussão e, por isso, o traficante apontado pelo assassinato foi morto como queima de arquivo no Conjunto de Favelas da Penha, na zona norte, para não atingir os integrantes do grupo.
Durante o inquérito, após o depoimento de um homem, que denunciou a participação de um irmão no crime de ocultação dos corpos, os policiais fizeram uma operação com a participação de bombeiros para tentar localizar as ossadas em um rio da região. As equipes chegaram a encontrar uma ossada, mas não foi identificada como sendo de um dos meninos.
A Polícia Civil fará uma coletiva de imprensa, ainda nesta manhã, na Cidade da Polícia para dar informações sobre as investigações e uma linha do tempo sobre o caso.
Fonte e Créditos: Agência Brasil
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