Segundo Hashemi al Wazir, diretor do Instituto Nacional Pasteur, o mais prestigiado do país do norte da África, os dois casos investigados foram encontrados por coincidência após inúmeros exames em um jovem assintomático e em um idoso que sofria de uma doença crítica e morreu.
No entanto, ainda não é possível relacionar a morte do idoso, internado no hospital Mongi Slim, em La Marsa, e que inicialmente deu negativo, com a possível nova cepa, alertou.
As análises realizadas até o momento não mostraram um risco específico para essa variante, seja em termos de sintomas ou velocidade de disseminação, acrescentou.
Ajuste tecnológico
O presidente do Comitê de Saúde do Parlamento tunisino, Sohail Alouni, admitiu que os laboratórios nacionais não estão preparados para detectar novas variantes, mas que já foram tomadas as medidas necessárias para as instalações de equipamentos mais modernos.
Até o momento, três variantes da Covid-19, que surgiram no ano passado na China, foram detectadas no mundo: uma britânica, outra sul-africana e outra brasileira.
Segundo dados do Ministério da Saúde da Tunísia, mais de 227 mil pessoas foram infectadas no país e mais de 7,5 mil morreram em decorrência da doença, a maioria após a abertura da fronteira em 27 de junho do ano passado, quando na ocasião havia apenas 1,5 mil casos e 50 vítimas.
R7
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