Desigualdade no Brasil � a menor nos �ltimos 10 anos, aponta IBGE

GERAL

Publicada em 11/05/23 às 20:51h

RCI FM 98

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(Foto: RCI FM 98 )

A desigualdade no Brasil caiu em 2022 e atingiu o menor n�vel da s�rie hist�rica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad) Cont�nua � Todos os rendimentos, que come�ou em 2012. Segundo especialista do IBGE, o resultado se d� gra�as ao aumento do valor do Aux�lio Brasil em ano eleitoral e melhora no mercado de trabalho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (11/5), os dados do �ndice de Gini do rendimento domiciliar per capita, um indicador de desigualdade, que mostra a queda de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022. O n�mero ficou abaixo tamb�m de 2019, quando era 0,544. O �ndice Gini mede a concentra��o da distribui��o de renda e quanto mais perto de 1, maior � a desigualdade. E, quanto mais perto de zero, menor � a desigualdade.

Entre os 5% mais pobres, a renda m�dia mensal per capita foi de R$ 87 em 2022. Esse valor representa uma expans�o de 102,3% em rela��o aos R$ 43, de 2021. Na faixa seguinte, entre os 5% e os 10% com menores rendimentos, o aumento foi de 47,5%, para R$ 239. O grupo dos que t�m renda entre 10% e 20% mais pobres, por sua vez, teve alta de 22,7%, para R$ 378.

Entre a popula��o com maior poder aquisitivo, no grupo entre os 95% e os 99% mais ricos, o aumento da renda foi de 0,5%, para R$ 6.882. Na faixa entre 90% e 95% mais ricos, o crescimento foi de 5,8%, para R$ 3.901. No grupo entre 80% e 90% com maiores rendimentos, houve uma grada��o de 7,4%, para R$ 2.521.

O rendimento m�dio mensal real domiciliar per capita brasileiro chegou a R.586 em 2022, com alta de 6,9%se comparado a 2021, com R$ 1.484,o menor valor da s�rie hist�rica iniciada em 2012. Por isso, a massa do rendimento mensal real domiciliar per capita subiu 7,7% ante 2021, para R$ 339,6 bilh�es.

A analista do IBGE e respons�vel pela pesquisa, Alessandra Brito, credita a esse movimento de renda, o aumento do valor do Aux�lio Brasil em ano eleitoral e a melhora do mercado de trabalho, com o aumento da popula��o ocupada, que cresceu 8,8%, e da massa de rendimentos do trabalho, de 6,6%, para R$ 253,1 bilh�es por m�s.

"Muitas pessoas voltaram para o mercado de trabalho, os muito pobres est�o recebendo um aux�lio que se compara ao aux�lio emergencial em valor, e o 1% mais rico teve uma pequena redu��o no rendimento�, sintetiza Brito.

04/04/19