Pela primeira vez, o dia 20 de novembro, conhecido como Dia da Consciência Negra, será feriado nacional em 2024.
A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da resistência e luta pela liberdade do povo negro no Brasil, e foi renomeada para Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A data já era feriado em algumas cidades e estados, mas a nova lei agora o torna oficial em todo o Brasil. Saiba os detalhes, abaixo.
Feriado Nacional
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra foi estabelecido pela Lei 14.759/2023, sancionada pelo presidente Lula em dezembro do ano passado, e surgiu de uma proposta do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), com relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS).
A data remete ao dia da morte de Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares, e já era feriado em seis estados e cerca de 1,2 mil cidades.
A criação do feriado nacional reforça a importância de refletir sobre o racismo e a desigualdade que ainda afetam a população negra no país, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva.
Paulo Paim destaca que o feriado deve ser encarado como um dia de reflexão contra o racismo e o preconceito. O Senado terá uma sessão especial no Plenário para celebrar a data no dia 19 de novembro.
Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra
Celebrado em 20 de novembro, esta é uma data fundamental para refletir sobre a história, cultura e luta da população negra no Brasil.
A escolha da data marca a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, e simboliza a resistência e a busca pela liberdade, tornando-se um marco da consciência racial e da luta por direitos.
O dia foi criado com o objetivo de promover debates sobre a importância da valorização da cultura e da identidade negra, além de reforçar a necessidade de combater o racismo estrutural, que ainda impacta negativamente a vida da população negra no Brasil.
Nesse sentido, o feriado nacional é um convite para a sociedade refletir sobre as desigualdades sociais e raciais e sobre a importância de ações que promovam inclusão, igualdade e respeito.
Fonte: Jornal do Comércio