(Foto: RCI FM 98 )
O Censo Demográfico 2022 contou, até o dia 31 de outubro, cerca de 3,09 milhões de pessoas
na Paraíba, em 1,06 milhões de domicílios, de acordo com o 3º Balanço Parcial da operação,
divulgado nesta terça-feira (1º), pelo IBGE. O número de recenseados representa
aproximadamente 76,3% da população estimada no estado para 2021. Essa proporção foi a 7ª
maior do país e ficou acima das médias do Brasil (63,8%) e do Nordeste (74,8%).
Dos habitantes recenseados na Paraíba até o dia 31 de outubro, 1,6 milhões, aproximadamente
51,7%, eram do sexo feminino, enquanto os outros 1,49 milhões, cerca de 48,3% eram do sexo
masculino. No cenário brasileiro, a população paraibana contada representava 2,3% do total do
país.
Iniciado no dia 1º de agosto, a previsão era de que o recenseamento terminasse ao fim de
outubro. No entanto, no início do mês o Instituto anunciou a necessidade de prorrogar a coleta
até o início de dezembro, no país. Na Paraíba, 35 municípios haviam finalizado a primeira etapa
da coleta e seguiam nas fases de supervisão, revisão e correção das informações apuradas.
O balanço aponta ainda que, até então, haviam sido recenseados 17,4 mil indígenas e 13,2 mil quilombolas no estado. Para esses povos e comunidades tradicionais, o questionário conta com algumas perguntas específicas, que visam traçar um perfil mais direcionado, de forma a auxiliar na elaboração de políticas públicas.
Cerca de 7,8 mil setores censitários, dos 9,2 mil existentes em áreas urbanas e rurais da Paraíba,
estavam sendo trabalhados ou já haviam sido concluídos – aproximadamente 84,9%, proporção
superior à média nacional (78,9%), mas inferior à do Nordeste (88,3%). Cada setor é uma área
de coleta e divulgação de dados estatísticos do IBGE, que pode conter até 300 domicílios.
Em relação ao processo de coleta, o balanço indica que em 897,5 mil domicílios foi aplicado o questionário básico, enquanto o da amostra ou ampliado, que abrange mais temas e contém uma quantidade maior de perguntas, foi respondido em 173 mil lares. Além disso, a principal modalidade de coleta continua sendo a presencial, utilizada em 1,06 milhões de domicílios, seguida pela entrevista por telefone, aplicada em 3,7 mil, e por internet, desenvolvida em 1,1 mil lares.
A proporção de domicílios em que foram registradas recusas, no estado, é de 0,9%, a menor taxa
dentre as Unidades da Federação e, por isso mesmo, abaixo das médias regional (1,5%) e
nacional (2,3%). No entanto, ainda assim, os recenseadores têm enfrentado desafios em campo,
como a dificuldade para ter acesso a condomínios verticais e horizontais e para encontrar
pessoas em casa, bem como a resistência dos moradores em atendê-los.
A expectativa do IBGE é de que essa proporção seja reduzida até o final da operação, após a aplicação de todos os protocolos de insistência, como a distribuição de folhas de recado com o contato do recenseador, para que o morador daquele domicílio possa agendar a coleta.
Como identificar e confirmar a identidade de um recenseador?
Cada recenseador estará sempre uniformizado, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá
de identificação e o DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no
site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. O endereço eletrônico e o link
constam no crachá do entrevistador, que também apresenta um QR code, que leva à área de
identificação no site. Para realizar a confirmação, basta fornecer a matrícula, o RG ou CPF do
recenseador.
Neste Censo, além da entrevista presencial, após uma primeira visita do recenseador, o morador
também pode escolher responder ao questionário pela Internet ou por telefone. Para isso, ele
deve informar a opção ao recenseador durante a abordagem inicial.