Consumo de drogas lícitas ou ilícitas - Foto: Divulgação (Foto: RCI FM 98 )
O Brasil lembra, neste último sábado (20), o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença.
Apesar de proibido, o consumo dessas drogas por crianças e adolescentes é cada vez maior, como lembra a psicólogo clínica Vânia Castor. Ela considera a data uma oportunidade para reforçar a importância da boa base familiar para prevenir o consumo de substâncias psicoativas por adolescentes.
“Para os adolescentes que têm uma base familiar frágil o consumo do álcool e outras drogas serve para preencher o vazio e a falta vividos por eles e acabam sendo atraídos pela ilusão de que sua vida pode mudar com o uso contínuo dessas substâncias. Um pai e uma mãe suficientemente bons são fundamentais e estruturantes para a construção da personalidade saudável dos filhos”, destaca a psicóloga.
O vício em drogas, sejam lícitas ou ilícitas, acarreta prejuízos no âmbito biológico, pois o corpo passa a responder de forma negativa a estímulos básicos como fazer exercícios; no psicológico, a profissional destaca a dificuldade de concentração, baixa autoestima e resistência a tratamentos e, por fim, o comprometimento nos estudos no âmbito social.
“Conhecer os filhos, acolher, dar carinho, dizer ‘não’ impondo limites são formas de prevenir o uso de drogas”, afirmou.
Para os pais ou responsáveis, a psicóloga dá dicas para observar o comportamento: notar se estão muito tempo fora de casa ou trancados no quarto, companhia de pessoas diferentes de seu convívio e agressividade ou tranquilidade excessiva.
A orientação é procurar a ajuda do psicólogo ou psiquiatra.
É importante que o adolescente deseje deixar o vício, bem como, o apoio dos pais, da família e amigos. A psicoterapia consiste em suscitar no jovem o desejo de compreender que a vida pode ter sentido sem as drogas.
Folha de Pernambuco
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