Uma mulher foi encontrada com sintomas do vírus na cidade de Biena em 1° de fevereiro e faleceu em um hospital em Butembo em 3 de fevereiro. Ela era casada com um homem que havia contraído o ebola em um surto anterior.
O anúncio pode marcar o início do que seria o 12º surto de ebola no Congo desde que o vírus foi descoberto perto do Rio Ebola em 1976, mais do que o dobro de qualquer outro país.
O registro acontece quase três meses depois de o Congo anunciar o fim de seu 11º surto a centenas de quilômetros de distância ao oeste, que infectou 130 pessoas e matou 55. Esse surto se sobrepôs a um anterior no leste do país que matou mais de 2.200 pessoas, o segundo maior registro de fatalidades na história da doença.
O surgimento de mais casos pode complicar os esforços do país para erradicar a Covid-19, que infectou 23.600 pessoas e matou 681 na República Democrática do Congo. A campanha de vacinação está prevista para começar no primeiro semestre deste ano.
As florestas equatoriais do Congo são um reservatório natural para o vírus Ebola, que causa vômitos e diarreia graves e se espalha pelo contato com fluidos corporais.
G1